Tanto no tom exaltado, cheio de ressonâncias, como no tema e forma, a poesia inicial de Vinícius de Moraes está impregnada de religiosidade e misticismo neo-simbolistas. Em oposição, talvez, às liberdades formais da primeira fase do Modernismo, o poeta parece querer recuperar o espiritualismo na poesia, atitude comum dos poetas ligados à revista Festa.
A partir de Cinco Elegias, sua poesia se transforma. Não tão longa, revela uma maior liberdade de escolha e de expressão. Os temas desse poeta lírico são, por excelência, agora concretos e do cotidiano; , o amor, o dia-a-dia e a valorização do momento, ao mesmo tempo em que busca algo mais perene, o que revela maturidade e matizes mais pessoais de inspiração. O eixo temático de sua obra se desloca para a intimidade dos afetos e para um sensualismo erótico, contrastivo com sua educação religiosa; o poeta está sempre hesitando entre os prazeres da carne e as angústias do pecador.
Sua linguagem se transforma: é direta e ardente, usando palavras realistas e ao mesmo tempo muito líricas para descrever a confidência, a ternura física e a plenitude dos sentidos. Os sonetos são considerados a parte mais importante de sua obra. Com toques de erotismo e competência, ele revigorou essa forma de composição, ignorada pelos modernistas da primeira fase, produzindo, assim, alguns dos mais belos sonetos de nossa língua.
http://poetasbrasil.webcindario.com/vmoraes.htm
Mais informações no link:
http://br.geocities.com/vmhp2001/caract.htm
A partir de Cinco Elegias, sua poesia se transforma. Não tão longa, revela uma maior liberdade de escolha e de expressão. Os temas desse poeta lírico são, por excelência, agora concretos e do cotidiano; , o amor, o dia-a-dia e a valorização do momento, ao mesmo tempo em que busca algo mais perene, o que revela maturidade e matizes mais pessoais de inspiração. O eixo temático de sua obra se desloca para a intimidade dos afetos e para um sensualismo erótico, contrastivo com sua educação religiosa; o poeta está sempre hesitando entre os prazeres da carne e as angústias do pecador.
Sua linguagem se transforma: é direta e ardente, usando palavras realistas e ao mesmo tempo muito líricas para descrever a confidência, a ternura física e a plenitude dos sentidos. Os sonetos são considerados a parte mais importante de sua obra. Com toques de erotismo e competência, ele revigorou essa forma de composição, ignorada pelos modernistas da primeira fase, produzindo, assim, alguns dos mais belos sonetos de nossa língua.
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Um comentário:
Muito Bom!!!
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